17 de ago. de 2010

Terça -feira, 17/08

"Aula de ciências, sistema nervoso central. Não. Resolvi mudar." - penso enquanto a Maria Helena escreve na lousa qual a função do cérebro. Antes que eu pensasse de novo, as luzes se apagam e a energia cai. A professora explica mais algumas coisas e logo a luz volta, acompanhada de um quase coro da turma de “aaaah...” de decepção. A aula acaba e como sempre, saímos da sala. Aquela era a segunda aula, portanto agora é o recreio.
Como sempre, passamos os intermináveis recreios em uma salinha no último bloco. Dessa vez, fomos quase expulsadas de lá e ficamos em um canto por ali. Garotas malvadas, não queriam passar o recreio inteiro ali, sem fazer nada. Tivemos a brilhante idéia de passar trotes. Feio, feio, feio.
Coisas do tipo: “Oi, tem um fusca cor de gelo na porta da sua casa? - não. Ah! Derreteu!” assim como latidos ou gritos eram sempre formas diferentes de ligar para um lugar e responder um simples “Alô?”
Toca o sinal, fomos para a sala. Não passamos mais trotes.

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